quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A ALIMENTAÇÃO NA ÉPOCA FEUDAL

 A ALIMENTAÇÃO INDICAVA A CONDIÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS. EM GERAL, OS SERVOS CONSUMIAM A  CARNE COZIDA, QUE COMPLEMENTAVA AS SOPAS E PAPAS DE CEREAIS E LEGUMES.
A ALIMENTAÇÃO DOS NOBRES, EMBORA MAIS NUTRITIVA QUE A DOS CAMPONESES, ERA POUCO VARIADA. COMPUNHA-SE PRINCIPALMENTE DE CARNE,PEIXE,QUEIJO,CEBOLA,NABO,CENOURA, FEIJÃO,ERVILHA,MAÇÃS E PERAS.
O AÇÚCAR SÓ SE TORNOU CONHECIDO A PARTIR DO SÉCULO XII E, MESMO ASSIM, ERA TÃO CARO QUE SÓ ENTRAVA NAS COZINHAS DOS NOBRES MAIS PODEROSOS.

A AGRICULTURA E O TRABALHO SERVIL (IMPOSTOS MEDIEVAIS)


OS SERVOS PRODUZIAM PARA SUSTENTAR TODA A SOCIEDADE E PAGAVAM TRIBUTOS PELA UTILIZAÇÃO DAS TERRAS DOS SENHORES, COMO A CORVEIA, A TALHA E AS BANALIDADES.

* CORVEIA: OS SERVOS DEVIAM CULTIVAR AS TERRAS DA RESERVA SENHORIAL DE DUAS A TRÊS VEZES POR SEMANA, SEM GANHAR NADA POR ISSO. TUDO QUE PRODUZIAM ERA APROPRIADO PELO SENHOR.

* TALHA: OS SERVOS ENTREGAVAM AO SENHOR UMA ARTE DO QUE PRODUZIAM NO MANSO SERVIL. EM GERAL, O TRIBUTO VARIAVA ENTRE 30% E 40%.

* BANALIDADES: PARA UTILIZAR AS INSTALAÇÕES DA RESERVA SENHORIAL, COMO O FORNO E O MOINHO, OS SERVOS ENTREGAVAM AO SENHOR UMA PARTE DA PRODUÇÃO.

OS SERVOS TINHAM AINDA OUTRAS OBRIGAÇÕES OCASIONAIS. POR EXEMPLO, NAS VIAGENS QUE OS SENHORES FAZIAM PELAS ALDEIAS, OS SERVOS TINHAM DE OFERECER ALIMENTAÇÃO E HOSPEDAGEM.




ESTRUTURA FÍSICA DO FEUDO


FEUDALISMO: IDADE MÉDIA (V-XV)

ALTA IDADE MÉDIA (V-IX) SURGIMENTO DO FEUDALISMO


DIVISÃO EM TRÊS PARTES

*FEUDO SENHORIAL: Onde ficava o castelo com terras de uso exclusivo do senhor.

*FEUDO SERVIL: Terras destinadas aos servos, produziam o que era necessário para a sua sobrevivência.

* FEUDO COMUNAL: Composto de bosques e pastos usados tanto pelo senhor como pelos servos.

TRABALHO ELABORADO PELO ALUNO MARCELO
TEMA: NAZISMO E FASCISMO
TRABALHO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA 2012
ESCOLA: NELSON ANTONIO DO NASCIMENTO JUNIOR
TURMA: EJA 3TB NOTURNO









Historiadora deve pedir volta do coração de Dom Pedro I ao Brasil

Coração de Dom Pedro I está na cidade do Porto, em Portugal - Reprodução



Órgão que está na cidade do Porto, em Portugal, poderá ser analisado no Brasil; pesquisa revelada com exclusividade pelo ‘Estado’ exumou os restos mortais do imperador e de suas duas mulheres.


O próximo passo do estudo da historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, revelado com exclusividade pelo Estado no início da semana passada, é analisar o coração de Dom Pedro I, que está na cidade do Porto, em Portugal. Por decisão testamentária, o coração foi doado à Igreja da Lapa, onde se encontra conservado, como relíquia, num mausoléu na capela principal da igreja.

Na primeira fase da pesquisa, apresentada na última segunda para obtenção do título de mestrado, Valdirene exumou os restos mortais do imperador e de suas duas mulheres, Leopoldina e Amélia, sepultados na cripta do Monumento à Independência, no Ipiranga, zona sul de São Paulo. O material passou por uma série de exames na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e a pesquisa serviu para desmentir episódios da história e confirmar outros - como a "lenda" de que a imperatriz Leopoldina teria sido empurrada escada abaixo e fraturado um fêmur (mas os exames não demonstraram nada), as quatro costelas fraturadas de Dom Pedro I (resultado de acidentes a cavalo) e a revelação de que a segunda mulher do imperador, Dona Amélia, está mumificada.
Médicos envolvidos no estudo veem com entusiasmo a análise do coração do imperador. "A partir de uma amostra pequena do tecido do coração, de cerca de 5 mm, seria possível aprofundar as hipóteses da causa mortis de Dom Pedro", comenta o médico Paulo Hilário Saldiva, chefe do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP. Com esse tecido, os especialistas poderiam fazer um exame de biópsia.
Assim, seria possível saber se o imperador teve ou não sífilis, como alguns historiadores afirmam. "Pelo vídeo que vimos, é possível perceber que o coração é maior do que o normal. Isso pode ser decorrência de alguma doença. Chagas, por exemplo. Ou até algum problema reumático. É preciso analisar para chegar a uma conclusão", diz o médico.
A historiadora e arqueóloga Valdirene Ambiel já manifestou interesse em dar mais esse passo em sua pesquisa. "É um intercâmbio que nos interessa, e estamos abertos a sugestões e parcerias que vierem de lá. É parte de nossa história conjunta", diz a pesquisadora, que vem concedendo entrevistas também a jornais e emissoras portugueses.
Em breve, um pedido formal deve ser feito à prefeitura de Porto e à Venerável Ordem de Nossa Senhora da Lapa, que administra a igreja. Segundo Valdirene, será apresentado um projeto detalhado e, dependendo da receptividade ao estudo, os pesquisadores podem solicitar que o órgão seja trazido ao Brasil para exames de tomografia na Faculdade de Medicina da USP - seguindo o mesmo princípio de "autópsia virtual" pelo qual passaram os restos mortais da família imperial.
Aprovação. Os responsáveis pela guarda do coração de D. Pedro I, segundo apurou oEstado em Portugal, estão abertos a que se retire uma amostra do órgão para estudo. No entanto, impõem como condição que seja garantida a integridade do coração. Sobre a possibilidade de trazer o órgão ao Brasil para tomografias, ainda não se manifestaram.
Atualmente, duas entidades são responsáveis pelo coração do primeiro monarca brasileiro: a prefeitura do Porto, a que o órgão de D. Pedro I - D. Pedro IV em Portugal - foi doado, e a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, a quem a filha do imperador brasileiro, a rainha portuguesa D. Maria II, atribuiu por decreto régio a função de manter o coração de seu pai.
Segundo o provedor da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, Joaquim França do Amaral, a condição é que não seja colocado em risco o coração de D. Pedro I. "Não há obstáculo nenhum ao estudo. Mas neste momento não é aconselhável abrir o frasco com o coração, porque está muito frágil", afirmou ao Estado. Atualmente, apenas é aberto uma vez a cada dez anos para trocar o líquido de conservação, uma solução de Kaiserling.
Na prefeitura do Porto, a condição colocada é que seja feito um pedido oficial: "é uma questão que terá que ser analisada profundamente pelas autoridades envolvidas e que terá sempre que ter um caráter oficial. Apenas um pedido institucional poderá permitir essa análise", informa o chefe da Divisão de Relações Internacionais e de Protocolo da prefeitura, João Paulo Cunha.
Entre os especialistas, existem receios de que a abertura do recipiente onde está o coração possa comprometer a integridade dele. Um dos motivos é que a solução de Kaiserling em que está colocado possa ter um comportamento diferente do que se fosse em formol, que é atualmente utilizado para conservar órgãos do corpo humano. 

Múmia de imperatriz surpreende pesquisadores



SÃO PAULO - Uma das principais revelações do estudo arqueológico nas figuras históricas foi o fato de que d. Amélia de Leuchetenberg, segunda mulher de d. Pedro I, foi mumificada - um dado até aqui desconhecido de sua biografia. A imperatriz, que morreu em Lisboa em 1876 e cujos restos mortais foram trazidos à cripta do Ipiranga em 1982, conserva pele e órgãos internos intactos. Cabelos, cílios, unhas, globos oculares e órgãos como o útero estão preservados.


"É uma das múmias em melhor estado de conservação já encontradas no País. Agora, precisamos pesquisar para entender exatamente por que ela ficou assim e, mais importante ainda, compreender melhor quem foi essa mulher, uma imperatriz esquecida na História do Brasil", diz a arqueóloga Valdirene Ambiel, responsável pelas pesquisas na cripta do Ipiranga. "Quando a trouxeram à cripta, em 1982, dizia-se que ela estava 'preservada', mas ninguém sabia que poderia ser considerada múmia."




As causas exatas da mumificação de d. Amélia ainda estão sendo investigadas - não era comum entre a nobreza de Portugal que mulheres recebessem tratamento para ficarem preservadas. "Pode ter sido um 'acidente de percurso'. Ela foi tratada para ficar conservada alguns dias, para o funeral, e isso acabou inibindo o processo de decomposição", diz Valdirene. Os exames no Hospital das Clínicas revelaram uma incisão na jugular da imperatriz. Por ali, foram injetados aromáticos como cânfora e mirra. "No caso de d. Amélia, havia um forte odor de cânfora quando abrimos o caixão. Certamente, ajudou a anular o processo de decomposição."

Também contribuiu para a mumificação, segundo a pesquisadora, a ausência de fatores para a decomposição. "A urna foi tão hermeticamente lacrada que não havia microorganismos para realizar a decomposição. É irônico que tenha acontecido justamente com Amélia, que pediu expressamente um funeral simples, nos quais não se costumava preparar os mortos para preservação", explica Valdirene, referindo-se ao testamento de Amélia de Leuchtemberg, no qual consta o pedido de um funeral sem ostentações. O documento, porém, só foi lido após o enterro, quando a mumificação já havia sido preparada.

Após passar pelo aparelho de tomografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas e de receber uma biópsia, a imperatriz foi "remumificada" - ela recebeu novo processo de embalsamamento, semelhante ao qual havia passado 136 anos antes. Valdirene também foi a responsável por preparar e aplicar na múmia uma solução semelhante à usada em Portugal no século 18 (500g de naftalina, 500g de cânfora, 300g de manganato de potássio, 2,5 litros de álcool a 92%, 2 litros de formol e 500g de timol). Com gaze e algodão, passou a mistura em todas as partes visíveis da imperatriz - face, pés, mãos e pescoço. "Também passamos a solução nas laterais do corpo preservado, para que receba o tratamento por absorção. Nas costas ficou do jeito que estava, já que não podíamos levantá-la do caixão", conta a arqueóloga.

Com a descoberta, o caixão de d. Amélia recebeu um visor de vidro, que permitirá - apenas a pesquisadores - observar seu estado de conservação. No plano que apresentou à Prefeitura, Valdirene se propõe a fazer visitas semanais à cripta, para checar a preservação da múmia. "Faz parte do projeto de preservação dos restos mortais da família imperial. Precisamos tomar conta das descobertas", diz. 

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