domingo, 28 de outubro de 2012

ANÁLISE DA OBRA: A CORRIDA PARA O SÉCULO XXI: NO LOOP DA MONTANHA RUSSA.

SEVCENKO, Nicolau. A Corrida para o Século XXI: no Loop da Montanha Russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Nicolau Sevcenko, historiador e escritor, filho de imigrantes russos, Sevcenko nasceu no Brasil no Estado de São Paulo em 1952, graduou-se em 1976, na universidade de São Paulo, onde é professor titular desde 1999. Escreveu diversas obras entre elas estão À revolta da vacina, Orfeu extático na metrópole: São Paulo nos frementes anos 20 (1992), A corrida para o século XXI: No loop da montanha-russa (2001) e Literatura como missão: Tensões sociais e criação cultural na Primeira República (2003), além de ter organizado o volume História da vida privada no Brasil: da belle époque à era do rádio (1998), todos pela Editora Companhia das Letras.
 Neste trabalho o autor inicia a introdução do texto utilizando metáforas, comparando as sensações provocadas pelo avanço acelerado Científico-Tecnológico do século XX, às sensações que o “loop” de uma montanha russa provoca no ser humano. 
 No subtítulo “A corrida do século XX” nos apresenta algumas tendências mais marcantes do nosso tempo: a partir do “século XVI, a situação privilegiada da Elite da Europa Ocidental onde os desenvolvimentos tecnológicos lhe asseguraram o domínio de poderosas forças naturais, de fonte de energias cada vez mais potentes, de novos meios de transportes e comunicação, de armamento e conhecimento especializados. Permitindo-lhes impor uma hegemonia apoiada na ideia de uma vocação inata da civilização europeia para o saber, o poder e a acumulação de riquezas” (p14-15). No século XX essa visão otimista continua sob a expressão “ordem e progresso”; A Revolução Científico-Tecnológica atingiu todos os segmentos do conhecimento humano com impacto transformador em todas as sociedades e atingiu seu ponto mais alto na eclosão da “Grande Guerra, graças aos novos recursos tecnológicos, produziu-se o efeito de destruição em massa, nunca tantos morreram tão rápido, tão atrozmente em tão pouco tempo. Essa escala só seria superada com o seu desdobramento histórico, a Segunda Guerra Mundial” (p16). O Autor nos apresenta também a magnitude das mudanças atuais a partir da Revolução da Microeletrônica, que apesar de tantos benefícios o levou a refletir sobre os problemas que o ritmo acelerado dessas mudanças ocasionou, como por exemplo, a falta de reflexão crítica da sociedade sobre todo esse movimento e seus prejuízos.
 O autor nos leva ao conhecimento de que a crítica social tem poder diante dos rumos que a evolução tecnológica esta conduzindo toda a sociedade, não podemos evitar esse constante e crescente desenvolvimento, mas não podemos ser alheios a eles e se não ficarmos atento, a nossa capacidade de critica será abafada diante de tantos acontecimentos efêmeros e encantadores. “A técnica não pode abolir a crítica, até mesmo porque precisa dela para abrir a cortina de novos horizontes” (p.17) À sociedade precisa participar criticamente diante das evoluções e inovações, avaliar seus efeitos e seus impactos. O autor traz sugestões de orientações ao desenvolvimento crítico levando em consideração nosso momento tumultuoso que sufoca a reflexão e diálogo, que consiste em se desprender do ritmo acelerado das mudanças atuais, e com olhar um pouco mais distante analisar criticamente; analisar a sociedade conforme o seu tempo histórico e as transformações do seu contexto e analisar as transformações sociais futuras e de como a técnica pode ser posta a favor dos valores humanos beneficiando o maior numero de pessoas.
CAP.1: Aceleração tecnológica, mudanças econômicas e desequilíbriosA Segunda Guerra foi um marco divisor, pois após esse período nos deparamos com a Guerra Fria, um conflito ideológico protagonizado pelas duas ideologias predominantes. 
 E para finalizar está parte, o autor nos diz um pouquinho que a maior sofisticação dos equipamentos foram criados durante a guerra fria, ocasionado pela corrida armamentista, com o fim da guerra os Estados Unidos se tornam a economia mais forte do planeta em que o dólar americano se torna moeda padrão internacional e por fim menciona o enorme crescimento do PIB americano.
 “Nos anos 70 com a era da globalização, em meios às turbulências causadas pela crise do petróleo, uma serie de medidas foram tomadas pelos EUA para dar maior dinamismo ao mercado internacional, entre elas a liberalização de controles cambiais entre as economias mais desenvolvidas, a desregulamentação dos mercados e o surgimento de empresa transnacional, beneficiando grandiosamente os capitais financeiros. Neste contexto houve grandes mudanças drásticas em todo o quadro da economia mundial”(p27-28). Outro fator que beneficiou as grandes potências econômicas desse período foram as grandes conquistas das evoluções das novas tecnologias da microeletrônica “cada fração de segundo em que uma informação nova possa ser traduzida pelo simples toque de uma tecla eletrônica transfere volumes fabulosos de recursos de uma parte do mundo para outra e de milhares de fontes para as contas de um pequeno punhado de agentes privilegiados” (p-29), isso nos mostra o quanto são pequenos os setores da sociedade privilegiados, se beneficiam cada vez mais, com cada passo da evolução tecnológica, mesmo se falando em globalização, onde a perspectiva deveria ser de “um mundo só”, a exclusão de uma maioria permanece, e essa minoria ainda exerce um poder de domínio e decisões sobre as outras.
 No subtítulo “A desmontagem do Estado de bem estar social” é muito interessante o autor nos mostrar que devido as grandes mudanças baseadas na evolução tecnológica, de grande impacto, de grandes proporções e aceleração desenfreada, não houve uma politica ética de fiscalização, debate ou avaliação que acompanhasse esse dinamismo, e o resultado “desse processo foi que grandes corporações ganharam um poder de ação que tendem a prevalecer sobre os sistemas políticos, os parlamentos, os tribunais e a opinião pública” (p-30), o Estado perde seu poder controlador sobre o sistema de taxação sobre essas corporações, comprometendo o exercício do seu papel de proteção social. Com a globalização, facilita o poder de mobilização das grandes empresas, que ameaçam o Estado de evasão caso não seja atendido seus interesses e exclusividade de benefícios, assim o Estado a fim de evitar o colapso administrativo, se vê obrigado a agir contra a sociedade em favor dessas grandes corporações.  “A tradução prática dessa receita é o aumento da marginalidade, da violência, o declínio do espaço público e da convivência democrática” (p32). Porém essa transformação drástica acontecendo mesmo sem um debate parlamentar, não ocorreu sem a legitimidade de um discurso político, uma grande mudança impactou os quadros de valores e deu vida nova a posições típicas do liberalismo conservador, consolidando a ideologia do neoliberalismo, liderados e disseminados principalmente pelos governos do EUA e Inglaterra, justificado na ideologia de um novo mundo na versão WASP.
Encabeçado a partir da década 70 por duas figuras essenciais para a elaboração desse modelo econômico, Ronald Reagan e Margaret Thatcher ou “dama de ferro”, esse modelo pregava a pura competição e individualidade onde o Estado é capaz de fornecer os meios essenciais para a classe trabalhadora mais abastada, mas eu pergunto de que maneira são fornecidos esses serviços, é por meio do sucateamento, onde quem tem dinheiro para pagar essas mercadorias terá obviamente uma qualidade de vida muito melhor do que aquele trabalhador que depende dos serviços prestados pelo Estado, isso novamente gera injustiça, individualismo, competitividade, desigualdade social, mortalidade infantil, miséria e instabilidade financeira. Com o advento do discurso neoliberal, o debate político que defendiam as metas de consolidação de um conjunto de ações que era a vigor de uma sociedade democrática e o aperfeiçoamento do Estado de bem estar social, se transformaram em função do “pensamento único”, onde o Estado se anula e se rende em favor da liberdade de comércio das grandes corporações.
 O discurso do autor no subtítulo O Presentismo e o Imperativo da Responsabilidade abordam assuntos sobre os aspectos negativos ocultados da revolução científico-tecnológica, e da consolidação do neoliberalismo, presente na disparidade da desigualdade social e distribuição de renda entre os países mais ricos e os mais pobres. Fala dessa crítica da desigualdade social como um legado mais perverso do séc. XX para o séc. XXI. Dados da ONU mostram que existe uma minoria de duzentos multimilionários e a renda do restante da população somada representa apenas dez por cento da renda desse grupo, “constatações desse teor colocam em evidência que o problema mais urgente dos tempos atuais é o da responsabilidade em relação ao futuro, que esta sendo configurado por forças fora de qualquer controle institucional” (p-43). Neste mesmo subtítulo o autor faz uma reflexão sobre Ética e o desenvolvimento tecnológico, cita o estudo do filósofo Hans Jonas, que mostra que este termo quando formulado nos primórdios da filosofia ocidental e “com predomínio nesta fase, de condições tradicionais e de um padrão de baixo potencial tecnológico, não se colocava a questão do impacto futuro que viessem a ter as decisões tomadas aqui e agora” (p-44), ”Pode-se dizer, portanto que durante o período que antecedeu a era tecnológica, a ética era pensada numa base de relações de indivíduo para indivíduo, completamente centrada numa perspectiva humana, tudo mais relacionado ao mundo externo era estranho ao mundo moral” (p-44). O autor justifica esse pensamento no fato de que as “sociedades modernas tem um potencial transformador que se multiplica tão rápido, numa velocidade maior do que a necessária para que se possam compreender ou refletir sobre seus impactos futuros” (p-45). As consequências desse presentismo são os efeitos abaladores e desestabilizadores que irão impactar de forma drástica o futuro de indivíduos que se quer participaram das decisões iniciais, causando desequilíbrios das mais diversas formas, sejam nos setores políticos, tecnológicos, empresariais, ambientais ou sociais. Segundo Hans Jonas, esse processo caracteriza o mal do “presentismo”, ou seja, assumir decisões que envolvem grandes riscos no presente, sem considerar suas consequências e vítimas futuras. Dois dos fatores apresentados pelo autor que fortalece a mentalidade do presentismo foram à publicidade e o consumismo, fortalecido pela desregulamentação dos mercados, seduzindo a sociedade com apelos sensuais e sensoriais associados a fantasias que envolvem desejos de poder, estimulando a ideia de quem pode mais terá mais e do melhor, quem não tem o poder de compra será expulso para margens ou para fora do sistema. Esse tipo de atitude presentista ainda atinge outros segmentos da sociedade moderna, impondo o pensamento de que aqueles que estão de fora desse sistema consumista irão representar a imagem do fracasso, e ainda atribuindo a essa camada da sociedade a culpa pela sua falta de iniciativa, não adaptação à vida moderna e má sorte. “Esse tipo de atitude presentista possui um aspecto que consiste em fazer uma tábua rasa das circunstâncias históricas que conduziram a ordem mundial ao ponto em que agora se encontra” (p-49), isso mostra um pensamento que faz sempre do momento atual o inicio de uma nova fase, ignorando as circunstâncias históricas que envolvem a sociedade e justificam seu modo de vida. “O fato é que podemos estar no início de uma nova etapa da configuração tecnológica, mas o mundo certamente não começou agora” (p-49).
 No subtítulo “o retorno do colonialismo: a desigualdade se aprofunda” o autor traz comparações do sistema colonial antigo à dependência econômica dos países mais pobres pós-independência e alguns fatores que justificam sua continuidade através do neocolonialismo doutrinado pelos países imperialistas do século XIX, como por exemplo, o fato das nações emancipadas adotarem o modelo de organização política de suas metrópoles, recorrendo a elas contando com apoio e colaboração militar, explorando sua população tal qual eram feitas no sistema anterior. As consequências são: a exploração econômica e a expropriação predatória de recursos naturais.
 “O FMI, o BM e o Terceiro Mundo”: Neste subtítulo o autor fala das duas instituições pelo o qual o neoliberalismo impõe aos países do Terceiro Mundo uma submissão incondicional ao neocolonialismo, sendo eles o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, ambos criados em 1944 com a dupla finalidade de financiar a reconstrução dos países arrasados pela guerra e apoiar as nações em processo de desenvolvimento ou recém-emancipadas da condição colonial. “Para alguns países capitalistas europeus e para o Japão essas medidas foram de grande ajuda, porém para os demais países esse apoio foi se tornando uma ladeira sem fim, afundando-os cada vez mais em níveis sufocantes de endividamentos” (p-52). Essas medidas de apoio eram acompanhadas com um receituário com 115 condições de reajuste estrutural dos países subdesenvolvidos, todos eles favorecendo a exploração dos países de economia dominante, “impunham medidas como a desregulamentação das economias e finanças, derrubada de barreiras alfandegárias e comerciais, redução de gastos públicos e serviços sociais, privatização de empresas e eliminação de garantias de direitos trabalhistas, inclusive com enfraquecimento dos sindicatos, de modo a permitir demissões em massa e tornar o mercado de mão de obra, mais barato, mais dócil e mais flexível “(p-53)”. O custo desse apoio para os países de Terceiro Mundo, além do endividamento em longo prazo, foi o aumento drástico da desigualdade social, falta de investimento público em todos os setores sociais, desemprego, baixos salários, aumento da mortalidade por doenças e desnutrição, tornando essas nações cada vez mais pobres e dependentes.
 “Crítica, luta humanitária e ação em escala global”: O mais interessante deste subtítulo é o modo otimista, de como o autor se comunica com o leitor e coloca que é possível enfrentar esse quadro de graves desequilíbrios, com a visão de um historiador que se vê com uma grande vantagem que “consiste justamente na possibilidade que o estudo de história propicia, de uma compreensão mais articulada das circunstâncias por meio das quais chegamos ao ponto em que estamos e, partir daí, na possibilidade de uma melhor avaliação das alternativas que se apresentam e podemos vislumbrar graças à ampliação da perspectiva temporal. Essa estratégia nos permite sair dos limites estreitos tanto do presentismo como do conformismo do pensamento único apresenta algumas alternativas” (p-55). Resumindo, suas propostas sugerem compreender a impossibilidade de retornar e modificar o passado, as mudanças históricas ou tecnológicas uma vez desencadeadas, exige que nossos pensamentos se reformulem em adequação aos novos termos para poder interagir com eficácia no novo contexto; com isso a sugestão é que os Estados nacionais busquem uma nova capacidade reguladora de âmbito mundial, compatível com o âmbito global em que agem atualmente as grandes corporações. Ao lado dessa reformulação dos Estados, seria necessário que a sociedade, as associações civis e associações não governamentais atuassem também em coordenação internacional exercendo grandes pressões como consumidores, já que essa é agora a força dominante para que essas empresas sejam transparentes quanto as suas políticas trabalhistas, suas responsabilidades sociais, culturais e ecológicas, sob penas de boicote em escala global.  A partir dos anos 90, a pressão da manifestação social contra a exploração econômica e expropriação predatória de recursos naturais, teve como resultado “algumas proposições novas e bastante promissoras assinadas pela ONU, incluindo aos direitos humanos, os direitos sociais, econômicos e culturais, esse principio ético-juridico comporta amplas e notáveis consequências, implicando que os responsáveis pelas violações aos direitos humanos, sejam autoridades locais, grupos econômicos ou instâncias internacionais serão passiveis de julgamento em tribunais internacionais por crime, representando uma conquista inovadora e radical” (p56-57).
CONCLUSÃO: Atuar contra os desequilíbrios causados pelo avanço tecnológico acelerado e as mudanças econômicas decorrentes são uma missão que requer a conscientização da sociedade de que é possível melhorar esse quadro das desigualdades, através de uma luta contínua em busca de um nivelamento mais equilibrado nas relações entre as potências capitalistas e os países do terceiro mundo; acredito que nossas principais armas estão no conhecimento e na compreensão dos prejuízos causados á sociedade, investimento acadêmico para que outras sugestões e possibilidades viáveis de transformações possam se divulgadas, a utilização dos meios educacionais como fonte de informações e conhecimento dos planos políticos de futuros governantes que iremos eleger.

PATRONO DA EDUCAÇÃO

O educador Paulo Freire foi oficialmente declarado patrono da educação brasileira nesta segunda-feira (16). A Lei 12.612/2012, sancionada na última sexta-feira (13) pela presidente Dilma Roussef, é uma homenagem originalmente proposta pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP).
 Erundina comemorou a aprovação do projeto, que tramitou no Congresso Nacional por sete anos. “Estou felicíssima, foi mais do que justa essa homenagem do povo brasileiro, através do Congresso, a um homem que fez muito e continua fazendo com a sua obra. Com tudo que ele representou, na luta de resistência à ditadura, na redemocratização do País, e pela formação de gerações e gerações de educadores com uma concepção de educação libertária, política”, declarou.
 Enquanto prefeita de São Paulo, em 1989, Erundina nomeou Freire seu secretário de Educação. Segundo a deputada, o educador provocou uma verdadeira revolução educacional na cidade. “Mas do que isso é o que ele representa ainda hoje como filósofo da educação, como educador, ele é um emblema no mundo todo, é mais homenageado lá fora que no Brasil”.
 O educador nasceu em Recife em 1921, ficou órfão aos 13 anos e enfrentou uma “infância difícil”, como observa a deputada na justificativa de seu projeto. Formou-se em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Em 1960, desenvolveu um método “simples e revolucionário” de alfabetização para adultos. Durante o governo do presidente João Goulart, coordenou o Programa Nacional de Alfabetização, que tinha o objetivo de alfabetizar cinco milhões de pessoas.
 O criador da “pedagogia da libertação” foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando o seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia. A partir da década de 60, observou o relator do projeto, a “pedagogia da libertação” passou a simbolizar a contribuição de Freire ao pensamento pedagógico mundial.
 Paulo Freire é um dos brasileiros mais conhecidos no exterior. Um brasileiro que tem bustos em praças e é nome de rua em países da África e América Latina. Seus livros foram traduzidos para diversos idiomas e se transformaram em clássicos do pensamento relacionado à educação em todo o mundo.

2012 - NOVOS SINAIS EM ISRAEL E UM TEMPO DE AVIVAMENTO!

A algum tempo atrás, vi pela internet, através de alguns sites cristãos, uma enxurrada de afirmações sobre a profecia de Ezequiel 47 e um fenômeno chamado “Bolaines” ou em inglês “sinkhole”, que seriam grandes buracos de água doce aparecendo nas margens do Mar Morto. Alguns pastores promoveram seus ministérios com este assunto, baseados em pura especulação sobre o tema, e este assunto também está relacionado com o que vem acontecendo geologicamente com o Mar Morto.

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O Mar Morto יָם הַ מֶּ לַ ח, Yam HamMélaḥ, "Mar de Sal", também יָם הַ מָּוֶת, Yam HamMāweṯ, "Mar da Morte"), também chamado de Mar Salgado, Na verdade ele é um grande lago de sal. O Mar Morto está localizado exatamente ao sul do local onde antes foram as famosas cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19). Afirmam alguns que esta é a razão pelo intenso cheiro de enxofre na região. Mais de 1000 buracos tem se desenvolvido na costa do Mar Morto, e mais de 80% destes buracos começaram a partir de 1997.

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Buracos misteriosos, com cerca de 30 metros de diâmetro por 7 de profundidade em média, começaram a surgir nas praias salgadas do Mar Morto e, de dentro deles, surpreendentemente, águas passaram a transbordar! Águas que, apesar de brotarem de um solo extremamente salgado, CONSERVAM-SE DOCES E SAUDÁVEIS! Apesar destas singulares situações, precisamos reconhecer que é bem provável que profecia de Ezequiel descreva um rio espiritual, e não um literal. A topografia necessária para o aumento da profundidade sobre a distância que Ezequiel especificou não se encaixa na paisagem do local em Jerusalém.



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Muitos interpretam este rio como um rio literal no futuro. Mas este rio é uma metáfora espiritual, e ele representa a vida espiritual e de cura para o fluxo da humanidade que crê na soberania de Deus. Creio que os bolaines ou Sinkholes são sinais proféticos de que um tempo sem igual é chegado. Talvez a última grande onda de avivamento oferecido por Deus para a nossa geração antes da volta de Cristo. Apesar de todas estas especulações uma novidade vem chamando muito a atenção desde Agosto de 2011. Um rio descoberto nas galerias subterrâneas de Jerusalém, conforme relatado pelo Jornal Jerusalém Post.



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Este rio subterrâneo é semelhante a dois outros rios na Bíblia: o rio que flui para fora do Jardim do Éden (Gênesis 2:10) e o rio que fluirá na Nova Jerusalém durante o estado eterno (Ap 22:1 - 2;.. cf Sl 46:4; 65:9; Joel 3:18, Zc 14:8. Como o rio em Apocalipse, aquele em Ezequiel fluirá a partir do trono de Deus, pois Ele é a fonte de ambos os rios. No entanto, haverá um templo na terra milenar, mas não haverá um no estado eterno (Ap 21:22). O rio em Apocalipse também descia a rua da cidade, mas Ezequiel não mencionou nenhuma cidade ao leste do templo, apenas uma ao sul (45:6). Parece que Ezequiel e João viram dois rios diferentes, mas o propósito de ambos os rios foi o mesmo.

sábado, 27 de outubro de 2012

Você sabe realmente quem é o Sr. José Serra?

Conheça o livro: "A PRIVATARIA TUCANA" de Amaury Ribeiro Jr em uma entrevista dada à Heródoto Barbeiro no Jornal Record News... O livro se esgotou no dia do lançamento. A publicação aponta José Serra como favorecido em esquema de corrupção na época das privatizações. Vale a pena conhecer!!!


Pra baixar o livro em PDF, acesse o endereço eletrônico:
http://hotfile.com/dl/137515321/b7d895c/A_Privataria_Tucana_-_Amaury_Ribeiro_Jr.pdf.html

Arqueólogos acreditam ter encontrado possível ossada de Mona Lisa



Arqueólogos acreditam ter encontrado os restos mortais da mulher que inspirou o famoso quadro Mona Lisa. De acordo com informações do jornal Daily Mail, escavações revelaram um esqueleto humano em uma vala no interior do Convento Medieval de Santa Úrsula, em Florença, Itália. O grupo de arqueólogos acredita que o convento foi o local do enterro de Lisa Gherardini, mulher do rico mercador florentino Francesco del Giocondo, que serviu de modelo para a pintura de Leonardo da Vinci. O quadro também é conhecido como La Gioconda. A maioria dos historiadores afirma que o obra prima de da Vinci foi inspirado em Lisa Gherardini, que morreu em um convento em 1542 aos 63 anos. Um documento encontrado em 2007 pelo estudioso, Giuseppe Pallanti, no arquivo da Basílica de San Lorenzo, ao lado do convento, indicava que os restos de Lisa Gherardini poderiam estar enterrados em Santa Úrsula. Após a descoberta do documento, um grupo de arqueólogos começou, no ano passado, uma busca no convento abandonado pelo crânio de Lisa Gherardini.
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-07-18/arqueologos-acreditam-ter-encontrado-ossada-de-mona-lisa.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fachada do Belas Artes é tombada





A fachada do antigo Cine Belas Artes, na Rua da Consolação, região central, foi tombada nesta segunda-feira pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). A decisão, no entanto, não obriga que o local seja reaberto como cinema. A deliberação do conselho também tomba uma faixa interna de quatro metros a partir da fachada. O objetivo é preservar a estrutura envidraçada característica do prédio. Assim, mesmo que o local passe a ser usado como uma loja, por exemplo, continuará parecendo um cinema.
O conselho deliberou que se “contemplem elementos na calçada e fachada que remontem à memória do cinema, a fim de garantir o registro permanente da memória aderente desse lugar”.
Sócio do Cine Belas Artes, André Sturm diz que preferiria que fosse feito o tombamento do uso do prédio. “Mas acho que é uma decisão histórica. Pela primeira vez, o Condephaat tomba pelo valor cultural e não arquitetônico”, afirma, confirmando que a determinação não impede o local seja transformado em uma loja, como diz ter ouvido em 2010, quando o contrato de aluguel do local deixou de ser renovado.
O advogado Fabio Luchesi Filho, que representa o dono do prédio, Flávio Maluf (que não tem parentesco com Paulo Maluf), também considerou a deliberação do Condephaat “uma vitória”. Para ele, a decisão não prejudica as intenções do dono do prédio.
O Movimento pelo Cine Belas Artes, com mais de 90 mil apoiadores na rede social Facebook, não perdeu a esperança de que o local volte a ser cinema. “Com uma fachada diferenciada, fica quase impossível ter um magazine lá”, acredita a turismóloga Eliane Manfré, integrante do movimento.
Também parte da mobilização, o escritor Afonso Lima diz que o assunto será discutido em audiência pública no dia 22 na Assembleia Legislativa. Os dois candidatos à Prefeitura, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), serão convidados a opinar. Para Lima, o ideal seria instalar um centro cultural no local. “A compra (pela Prefeitura ou governo do Estado) é viável”, afirma.
Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo, Renato Cymbalista afirma não entender a deliberação do Condephaat. “Se o que estamos preservando é uma relação entre o cinema e a cidade, pois aos poucos os cinemas de rua estão deixando de existir, não vejo como é possível fazer essa preservação sem preservar o uso do edifício como cinema.”

Governo do RJ quer demolir prédio perto do Maracanã

Em se tratando de assuntos que envolvam a especulação imobiliária, percebemos a impotância e o valor que o Patrimônio Histórico representa para os que nos representam no País do futebol, nada ou coisa nenhuma, passam-se a escavadeira na história do nosso País, é isso aí Governo Federal como sempre fazem continuem assim valorizando a nossa cultura. 
O governo do Rio vai demolir um prédio de 1862, sede do antigo Museu do Índio, ao lado do estádio do Maracanã, com o objetivo de facilitar a mobilidade dos torcedores durante a Copa do Mundo de 2014. O prédio, que não é tombado, é ocupado desde 2006 por cerca de 30 índios que planejam instalar no local um Centro Cultural Indígena. O grupo conta com apoio da Defensoria Pública da União (DPU), que vai entrar com uma ação civil pública contra a demolição do imóvel.
A proposta do governo é transformar o local em estacionamento e área de lazer, com um centro esportivo e museu do futebol. O plano foi apresentado em paralelo à divulgação do edital de concessão do Maracanã à iniciativa privada, que administrará o estádio pelos próximos 35 anos.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil do Rio, Regis Fitchner, o governo negocia com a União e o Ministério da Agricultura, que detém a posse do imóvel, a remoção dos índios que ocupam o prédio.
Para o defensor André Ordacgy, responsável pela ação civil pública contra a demolição, o governo não está preocupado com o valor histórico do imóvel ou com a mobilidade do estádio. "É uma questão de viabilidade econômica da concessão por conta do prejuízo na reforma, que ultrapassa R$ 1 bilhão. O prédio está sendo usado como uma forma de compensação à iniciativa privada, o que não pode ser tolerado no estado democrático de direito."

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Existiam gladiadoras em Roma antiga?

Uma pequena estátua de bronze – com aproximadamente 2 mil anos – sugere a existência de gladiadoras vitoriosas na Roma antiga.

A estatueta mostra uma mulher com os seios à mostra, vestindo apenas uma tanga e uma faixa em torno de seu joelho esquerdo. Seu cabelo é longo e arrumado, e, em pose altiva, levanta no ar o que o historiador Alfonso Manas, da Universidade de Granada, na Espanha, acredita ser uma sica – uma pequena espada curva amplamente utilizada pelos gladiadores.

O gesto dela representa uma “saudação ao povo”, ato feito somente por gladiadores vitoriosos no fim de suas lutas. E a mulher na estatueta olha para baixo, provavelmente para seu oponente caído. Segundo Manas, os detalhes tão precisos da estátua indicam que a representação foi inspirada por uma pessoa real, que realmente lutou na arena.

Ainda não se sabe exatamente onde a estátua foi encontrada, mas atualmente está sob o poder do Museu de Arte de Hamburgo, no norte da Alemanha. Se confirmada a tese do pesquisador espanhol, a estátua será a segunda representação de gladiadora encontrada até hoje.

Gladiadoras: cedo ou tarde demais para confirmar?

A raridade dessas estátuas, que mostram mulheres lutando ou em pose de luta, reflete a ideia que gladiadores mulheres eram poucas na Roma antiga.

Elas foram banidas pelo imperador Septimius Severus em 200 d.C. e, consequentemente, apenas uma dúzia de referências a elas sobreviveram nos escritos históricos antigos. A única outra representação das possíveis gladiadoras é uma relíquia de Halicarnassus, Grécia, que mostra duas mulheres batalhando.

De acordo com o pesquisador da Universidade de Granada, já houve descobertas de túmulos de gladiadoras, mas o fato não atraiu a atenção da maioria dos especialistas e pesquisas mais aprofundadas nunca foram feitas nesses locais.

Os opositores à teoria de Manas afirmam que a estátua representa uma atleta treinando com um strigil, pequeno objeto curvo bastante similar a uma espada. Contudo, Manas notou vários aspectos que sugerem o contrário.

Primeiro, a postura da mulher. Faria pouco sentido uma atleta olhar para o chão e levantar um instrumento no ar, além de que essa era a pose de vitória comum entre os gladiadores do mundo antigo.

O segundo ponto que Manas destaca é que as atletas do mundo romano não ficavam com os seios à mostra. “Usavam um tipo de biquíni ou uma túnica, que deixava aparecer apenas um seio, mas nunca os dois”, explica o historiador.

Gladiadores, contudo, eram escravos ou pessoas de baixo status social. Representá-los com os seios nus é, portanto, mais aceitável. E a faixa que ela usa em seu joelho também é marca registrada desses lutadores.

A historiadora Anna McCullough, da Universidade Estadual de Ohio, que já escreveu sobre gladiadoras, mas não tem relação com a pesquisa de Manas, é cautelosamente otimista sobre a identificação. “O gesto é muito mais similar ao gesto de vitória do que qualquer outro ato”, afirma McCullough. “Acho que realmente se parece com um gladiadora”.

Mas um problema potencial, na visão dela, é a ausência de elmo, protetores ou outras formas de armadura.

“A razão para sua nudez parcial talvez esteja na intenção de quem fez a representação artística, que queria enfatizar que o lutador era mulher e não homem”.

McCullough explica que, na realidade, gladiadoras usavam mais que tangas e faixas na arena. Sem as proteções e armaduras, os lutadores teriam sido mortos em grandes números.

“Se os gladiadores morressem toda vez que lutassem na arena, seria um problema de difícil solução manter a população de gladiadores nas escolas”, ressalta a historiadora estadunidense. “Mas talvez ela tenha tirado o seu elmo para fazer o gesto da vitória; ou talvez o artista quisesse mostrar o cabelo dela. Talvez, ainda, ela tenha ido para a arena sem o elmo, para as pessoas verem seu rosto. E o escudo poderia estar na mão direita, que não está mais presente na estátua”, especula Manas.

Nova descoberta dá credibilidade à história de Sansão

Uma pequena pedra encontrada em Israel pode ser a primeira evidência arqueológica da história de Sansão, o fortão mais famoso da Bíblia. Com menos de uma polegada de diâmetro, a gravura esculpida mostra um homem com cabelos longos lutando contra um grande animal com rabo de felino. A pedra foi encontrada em Tell Beit Shemesh, nos montes hebreus próximos a Jerusalém, e data aproximadamente do século XI antes de Cristo. Biblicamente falando, nessa época, os judeus eram conduzidos por líderes conhecidos como juízes, e Sansão era um deles. A pedra foi encontrada em um local próximo ao rio Sorek (que marcava a antiga fronteira entre o território dos israelitas e o dos filisteus), o que sugere que a gravura poderia representar a figura bíblica.

Sansão, um personagem do Antigo Testamento que se tornou lenda [sic], tinha uma força sobrenatural dada por Deus para vencer os inimigos. A força, que Sansão descobriu ao encontrar um leão e matá-lo com as próprias mãos, vinha de seu cabelo. Sansão, que matou mil filisteus armado apenas com uma mandíbula de asno, foi seduzido por Dalila, uma filisteia que vivia no vale de Sorek. Ela cortou os longos cabelos de Sansão, o que fez com que ele perdesse a força e fosse aprisionado pelos filisteus, que o cegaram e o obrigaram a trabalhar moendo grãos em Gaza.

De acordo com o Livro dos Juízes, Sansão retomou sua força e derrubou o templo de Dagon sobre ele mesmo e muitos filisteus, “assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida”.

Apesar da evidência circunstancial, os diretores da escavação, Shlomo Bunimovitz e Zvi Lederman, da Universidade de Tel Aviv, não afirmam que a imagem da gravura represente o Sansão bíblico. É mais provável que a gravura conte a história de um herói que lutou contra um leão [curiosamente, se fosse o personagem de uma história secular, dificilmente haveria dúvidas sobre as “coincidências” – MB]. “A relação entre a gravura e o texto bíblico foi feita por acaso” [!], anunciou o jornal israelense Haaretz.

Os arqueólogos também encontraram um grande número de ossos de porco próximo a Sorek, mas só no território filisteu. No território israelita, não acharam quase nenhum, o que sugere que os israelitas teriam optado por não comer carne de porco para se diferenciarem dos filisteus [Ou por obedecerem às leis dietéticas da Bíblia? Lv 11].

“Esses detalhes dão um ar lendário ao processo social, no qual dois grupos hostis delimitaram suas diferentes identidades, assim como acontece em muitas fronteiras, hoje em dia”, disse Bunimovitz a Haaretz.


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