sexta-feira, 15 de março de 2013

As Cruzadas

Escavação em projeto ferroviário encontra 13 corpos em Londres


De acordo com funcionários, a vala pode conter os restos mortais de milhares de pessoas mortas pela Peste Negra


LONDRES - Arqueólogos anunciaram nesta sexta-feira, 15, a descoberta de um cemitério que pode abrigar os restos mortais de cerca de 50.000 pessoas mortas pela "peste negra" em Londres, há mais de 650 anos. Treze esqueletos dispostos em duas fileiras foram descobertos 2,5 metros abaixo da rua na área de Farringdon, no centro de Londres, por pesquisadores que trabalham num projeto de 16 bilhões de libras (24 bilhões de dólares) para expansão da linha ferroviária.
Registros históricos já haviam indicado que a área, descrita como "terra de ninguém", teria abrigado um cemitério estabelecido às pressas para vítimas da peste bubônica, que matou cerca de um terço da população da Inglaterra após o início do surto, em 1348.
"Nesta fase inicial, a profundidade das covas, a cerâmica encontrada junto com os esqueletos e a maneira que os esqueletos foram dispostos, tudo aponta que isso seja parte do território de um cemitério emergencial do século 14", disse o arqueólogo-chefe do projeto, Jay Carver. Registros limitados sugerem que até 50 mil vítimas foram enterradas em menos de três anos no cemitério Farringdon, enquanto a praga devastava a capital.
Os arqueólogos esperam que os esqueletos, que foram levados para testes científicos, esclareçam informações sobre o DNA da praga e confirmem as datas dos sepultamentos. A descoberta do cemitério pode ser a segunda descoberta medieval significativa na Inglaterra recentemente, depois de arqueólogos confirmarem no mês passado que tinham descoberto os restos mortais do rei Ricardo 3º, que morreu em combate em 1485, debaixo de um estacionamento na região central do país.
As abras de construção da Crossrail, uma nova ligação ferroviária por baixo do centro de Londres e o maior projeto de infraestrutura da Europa, já descobriram esqueletos de mais de 300 covas em um cemitério perto do local do notório Hospital Bedlam para doentes mentais, no coração da cidade de Londres.
  

sábado, 2 de março de 2013

O ILUMINISMO: A base teórica da Revolução Francesa



O ILUMINISMO: A base teórica para as Revoluções inglesa e francesa (Século XVIII)


*O pensamento de John Locke: Precursor do iluminismo na Inglaterra, era contra a concentração de poder nas mãos do Rei. Foi autor da teoria dos “Direitos Naturais do Homem”, que defende a idéia de que nascemos com direitos naturais e inalienáveis. A liberdade de expressões e sentimentos, a igualdade perante a lei e o direito a propriedade privada da terra são direitos que nascem conosco e devem ser garantidos pelo Estado, sem esses direitos o povo deve se revoltar e derrubar o modelo político existente.

*O pensamento de Jean Marie Arouet (Voltaire): Esse filósofo francês foi profundamente influenciado pelas idéias de Locke. Era um crítico severo da Igreja Católica, que segundo ele era um centro de superstições e irracionalidades. Seu pensamento colocava a RAZÃO como o único meio dos homens viverem harmonicamente iguais perante a justiça, no mundo onde a fraternidade seria alcançada.

*O pensamento do Barão de Secondat (Montesquieu): Esse filósofo foi o responsável pela elaboração da teoria da divisão dos três poderes em: LEGISLATIVO (cargo responsável pela elaboração das leis), JUDICIÁRIO (cargo responsável em julgar essas leis) e EXECUTIVO (cargo responsável em executar as mesmas). Com essa teoria ele aperfeiçoou o sistema democrático. Era um grande crítico da concentração de poder nas mãos de uma única pessoa (Rei), por isso era a favor da divisão do poder em três instâncias.

*O pensamento de Jean Jacques (Rousseau): Um dos principais críticos do poder absoluto, escreveu um livro chamado “O contrato Social”, onde decreta que a DEMOCRACIA seria a única maneira de convivência entre os homens, ou seja, o POVO deveria ser o único soberano da Nação. Seu pensamento serviu de base teórica para a revolução Francesa, a Independência dos Estados Unidos da América e até a Inconfidência Mineira no Brasil

MEIN KAMPF - Obra de Hitler será publicada!


Decisão do governo da Baviera de publicar edição comentada de ‘Minha luta’ pode servir para impedir distribuição livre em sebos e pela internet das palavras de Hitler 



Se você não pode lutar contra ele, o melhor é se juntar a ele. É seguindo a velha expressão popular que o governo da Baviera, na Alemanha, anunciou esta semana que vai lançar novas edições de “Minha luta”, o relato autobiográfico, com tom de ensaio, do ditador nazista Adolf Hitler. A Baviera é detentora dos direitos autorais da publicação e não autoriza novas edições, justamente para impedir a propagação da mensagem antissemita presente no texto de Hitler. Em 2015, porém, quando se completarão 70 anos da morte do ditador, a obra vai cair em domínio público e poderá ser lançada por qualquer editora do mundo. Como prevenção, a Baviera vai preparar para 2015 edições comentadas, inclusive para o leitor jovem, contextualizando as palavras do ditador. Vai tentar, assim, evitar o que acontece há décadas: a divulgação indiscriminada da mensagem de Hitler. 

“Minha luta” nunca deixou de ser editado e distribuído, sobretudo pela internet. São bastante acessíveis as versões digitais do livro para download gratuito em vários idiomas, inclusive o português. Além disso, mesmo não havendo novas edições no Brasil, é fácil encontrar “Minha luta” à venda. O site Estante Virtual, que agrupa ofertas de sebos de todo o país, tem mais de 150 exemplares do livro de Hitler. Há desde uma versão de 1933, em alemão gótico, ao preço de R$ 15 mil, até obras em português da década de 1960, oferecidas a R$ 120. 

— Todas as editoras que republicavam o livro faziam isso de forma clandestina, à revelia da decisão do governo da Baviera de proibi-lo — explica Osias Wurman, cônsul honorário de Israel no Brasil. — A decisão de lançá-lo com comentários de personalidades e historiadores é, portanto, acertada. Essa é a forma mais postitiva de se combater o racismo contra qualquer etnia, não só contra os judeus. 

A última edição de “Minha luta” lançada no Brasil é de 2005, de responsabilidade da editora paulista Centauro. Sua capa era avermelhada, com uma foto de Hitler à esquerda e a imagem do ditador marchando entre suas tropas embaixo. O título aparecia tanto em português quanto no original em alemão, “Mein kampf”. De acordo com Almir Caparos Faga, um dos proprietários da Centauro, a tiragem de 2005 era de 2 mil exemplares. O livro, porém, não foi distribuído em grandes redes de livraria. 

— Nossa editora sempre lançou o livro, e ele sempre vendeu uns 2 mil exemplares por ano. Não é muito, porque as grandes cadeias não aceitam vendê-lo, não havia divulgação. Só que, aí, nós levamos o livro para feiras e bienais. E começamos a ter problemas — conta Faga. 

Por causa de “Minha luta”, a Centauro foi alvo de uma série de processos em que seus donos eram acusados de racismo. As ações na Justiça citavam, ainda, o livro apócrifo “Protocolo dos Sábios de Sião”, uma publicação do século XIX que trataria de um suposto complô judaico para controlar o mundo, também lançado pela Centauro. Ainda não há decisão final sobre os processos. 

— Quando começaram a pingar na internet informações sobre as ações na Justiça, o livro passou a vender muito rapidamente e se esgotou. Mas paramos de publicar para evitar mais problemas. Naquela época, o governo da Baviera entrou em contato conosco, avisando que eles detinham os direitos. Nunca soubemos disso — afirma Faga. — Agora, com a liberação em 2015, ainda não sabemos o que fazer. Republicar ou não vai depender do mercado. O livro é histórico. Fala de algo que aconteceu e que não vamos conseguir apagar. Hitler tinha uma mente doentia e fez atrocidades, mas não se pode bloquear o conhecimento. 

Para os críticos da publicação de “Minha luta”, o problema é como ele serviu — e ainda serveria — para a propagação de mensagens antissemitas. O livro foi lançado pela primeira vez em 1925, na Alemanha, e logo se tornou um sucesso imenso de vendas. Estima-se que, até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, mais de dez milhões de exemplares de “Minha luta” circulavam pelo país, entre aqueles que foram vendidos em livrarias e os que foram distribuídos gratuitamente pelo ditador para soldados, estudantes e jovens recém-casados. 

Em vários trechos, a manifestação do ódio racial era direta. Em “Minha luta”, Hitler escreveu: “Nada se afirmou em mim tão depressa como a compreensão, cada vez mais completa, da maneira de agir dos judeus em determinados assuntos. Poderia haver uma sujidade, uma impudência de qualquer natureza na vida cultural da nação em que pelo menos um judeu não estivesse envolvido? Quem, cautelosamente, abrisse o tumor haveria de encontrar, protegido contra as surpresas da luz, algum judeuzinho. Isso é tão fatal como a existência de vermes nos corpos putrefatos. O judaísmo provocou em mim forte repulsa quando consegui conhecer suas atividades, na imprensa, na arte, na literatura e no teatro”. 

É por um conteúdo como esse que “Minha luta” se tornou maldito por gerações, mais ou menos como ocorreu com muitas das publicações ou dos filmes feitos por ou a pedido dos nazistas. Outro caso famoso foi o da alemã Leni Riefenstahl, diretora de filmes de propaganda nazista, como “O triunfo da vontade”. Até sua morte, em 2003, Leni passou anos sendo criticada e acusada de ter sido simpatizante das ideias de Hitler. 

— O livro era uma plataforma para Hitler ser eleito. Quando ele foi publicado, não haviam acontecido todas as mortes, a destruição, os campos de concentração que vieram depois — diz Osias Wurman. — O que vemos na Europa hoje é que Hitler morreu, mas o nazismo continua vivo. Está presente na força da extrema-direita nas eleições da França ou no atentado na Noruega no ano passado. A republicação do “Minha luta” deve servir para que esse mal não retorne.
Esta reportagem foi publicada no vespertino para tablet "O Globo a Mais"

Danilo Gentili... RACISMO OU LIBERDADE DE EXPRESSÃO?



Quantas bananas você quer?
O vídeo publicado pelo Portal do PSTU trazia uma entrevista com Thiago Ribeiro, jovem negro de 29 anos que, recentemente, denunciou Gentilli por suas piadas de explícito conteúdo racista. Cansado das piadas sem graça do “comediante”, Thiago Ribeiro postou no Youtube um vídeo com uma coletânea de piadas racistas de Gentili. O vídeo obteve 800 visualizações, inclusive uma visualização do próprio Gentili, que conseguiu tirar o vídeo do Youtube por meio da cláusula de uso de imagem.
Através do seu perfil no Twitter, Thiago interpelou Gentili sobre a proibição do vídeo. A resposta de Gentilli foi pra lá de desprezível: “vamos esquecer isso… Quantas bananas você quer pra deixar essa história pra lá?”, escreveu o comediante em seu Twitter. Na sequência, muitos seguidores de Gentilli desataram ataques racistas contra Thiago. Todos eles, inclusive Gentilli, foram denunciados por crime de racismo ao Ministério Público de São Paulo e à Polícia Federal sobre o ocorrido. Também foi realizado um Boletim de Ocorrência na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.


Quer ler essa notícia na íntegra? Acesse: http://www.tumblr.com/tagged/racismo?before=1352311196

Descoberta pode solucionar “enigma” bíblico





Achados arqueológicos recentes podem comprovar que a cidade de Siló, antiga capital de Israel, foi destruída por um grande incêndio. Essas descobertas na região central de Israel desvendariam o mistério envolvendo a ruína dessa cidade mencionada no Antigo Testamento. Fragmentos de um jarro de barro foram descobertos em meio a uma camada de cinzas avermelhadas. Esse é um forte indício para resolver definitivamente o enigma milenar sobre como a cidade foi destruída. Em Siló, o Tabernáculo foi colocado durante o período conhecido como “dos juízes”. O local serviu como capital de Israel e centro espiritual por 369 anos, até a sua destruição. Após ser saqueada pelos filisteus deixou de ser a capital. A área continuou sendo habitada até 722 a.C., quando a Assíria invadiu o Reino de Israel. Atualmente, na região fica a cidade de Rosh Ha’ayin.

As Escrituras não relatam como foi o fim de Siló, mas essas descobertas comprovam que um incêndio arrasou o local. A datação do jarro aponta para o ano 1.050 a.C., que coincide com a data dos eventos descritos no livro de Samuel.

Avital Selah, diretor do sitio arqueológico de Tel Siló, disse à Agência de Notícias Tazpit que as teorias levantadas durante a escavação são semelhantes ao que se cogitou 30 anos atrás, quando restos de comida descobertos no local também apontavam para o ano 1.050 a.C.

O livro bíblico de 1 Samuel narra a batalha entre filisteus e israelitas, quando a Arca da Aliança foi capturada. O livro de Jeremias e alguns Salmos confirmam que Siló foi destruída pouco depois pelos filisteus. Os estudos dos arqueólogos devem ser publicados em breve comprovando como aconteceu e pondo fim ao mistério milenar.

(Gospel Prime, com informações Huffington Post e Israel National News)

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